Assim, entre cochichos e dores de garganta conjunta, a gente conversou meio que agarrado e eu disse : 

- Acho que te dei um pouquinho de liberdade ... e o povo diz que a gente deve dar um real e nunca a liberdade!

E ele, como sempre fofíssimo, respondeu mais rápido do que eu imaginava:

- Não é que eu tenha conseguido de você um pouco de liberdade, é que consegui sua CONFIANÇA!



em : 28/05/2010
Ser feliz ou ter razão ?
" É melhor morrer feliz tendo perdido toda a razão, do que viver tendo razão sendo completamente infeliz." 
(Andressa Martins)

Dia desses aprendi com meu tio, que já me ensinou tanta coisa que me sinto incapaz de conseguir contar nos dedos; que em vez de brigar, de se lamentar, de sentir medo de tudo e de todos para que tenhamos razão, é preferível sim, que percamos a razão para direcionarmos a uma luta pela felicidade. É preferível deixar a razão de lado, ou pelo menos não tentar impor para os outros a 'nossa razão' e ser feliz tendo menos preocupações com o que os outros acham ou deixam de achar a nosso respeito. Depois que ele, meu tio, me ensinou isso de maneira engraçada e inusitada, o poder de mudança dessas palavras me fizeram pensar, e mudar,  um pouquinho sobre a ideia de felicidade e razão que eu tinha. Assim, espero que antes de começar uma briga com alguém só porque você quer dizer que você tem razão, lembre-se dessas palavras e as divulgue, assim como fiz com amigos, primos e adjacências. 

Beijos a todos os leitores do blog, e como diria um velho e amigo meu, que morro de saudades, Thiago Doh:
"AbraSSos! - Sim, com 2 ésses pra vocês."

Por: Andressa Martins S. M. B.
Verdade : Conformidade com o real. Coisa verdadeira. Princípio certo.
 Sobre a verdade, o pior não é a dor que se sente ao saber, é a dor de saber que de fato é verdade, que já não se pode mudar ou voltar atrás. Verdade, a única coisa que dita, machuca; e calada, não silencia. A dor de saber que o defeito observado no vizinho é o mesmo que assombra vossos olhos, vossas almas. Quando a mentira acalma e somente quando dita, a verdade atormenta. Verdades eternas, eternas passageiras. Imprecisões.

Por: Andressa Martins S. M. B



O vermelho do meu rosto demora a se dispersar.
O inchado dos meus olhos não me deixa que os bote
pra descansar, dormir, morrer.
Chove, não na rua, mas em mim.
" Chovia uma triste chuva de resignação "
já dizia (escrevia) Manuel Bandeira.
E ninguém estava lá, comigo.
O 'formirgar' do meu rosto, típico de que desagua por muitas horas
foi em busca de algo rápido, alguma tecnologia.
E me atirei ao telefone celular (que termo mais ultrapassado)
E ele impregnou em mim.
A voz de alguém, vinda do outro lado, de bem distante, me parecia 
ideal, sonhador, confortante ...
Tudo que eu precisava; a desreferenciação do real.
E frases feitas, quase perfeitas; por incrível que pareça, me fazem melhor.
                                 E desaguo novamente, ficando assim, sem ar, sem par.


Por: Andressa Martins S. M.B 
escrito em: 22/04/2010