O ano tá acabando. Ainda bem que percebi isso um pouco mais cedo esse ano. Mais um ciclo tá se fechando. E não sei que saudade é essa que toma conta de mim, antes mesmo de acabar. Talvez seja a pressão do vestibular, ou quem sabe seja aquele fiozinho de arrependimento de não ter feito muitas coisas que se poderia fazer. Não é só mais um ano de colégio, é o nosso último ano de colégio. Quem sabe teria sido melhor se fossemos mais amigos, se tivéssemos ligado menos pras picuinhas, se tivéssemos minimizado nosso instinto competitivo de salas, ou se tivéssemos sido mais humildes. Não se pode voltar no tempo e reparar erros, se pode somente trilhar um caminho diferente, tentando não repetir os erros do mês passado, do começo do ano. Sei que muitos dos nossos amigos vão se distanciar, não vamos nos ver todos os dias, nem mesmo todos os meses; afinal cada um decide por um caminho diferente, faz cursos diferentes em faculdades diferentes. As vezes isso me maltrata, isso me dói. Mesmo morrendo de vontade de estar na faculdade, de passar pro meu curso de direito e ir pra festa todos os fins de semana (porque todos que fazem o 3° ano, pensam que na faculdade teremos tempo pra tudo). Porque o medo é algo que está na gente, escondido, mas que ta lá. Aquele medo de não passar no vestibular, aquele medo de não encontrar amigos como os nossos amigos do 3° ano, aquele medo de não encontrar um sorriso e um abraço logo de manhã cedo, o medo do diferente, o medo do novo. E do 3° ano sobrarão as melhores lembranças e eternidades. As vezes que conversamos nas aulas, que ouvimos música sem o professor perceber, que dormimos na aula de matemática, que bagunçamos na aula de física, que fomos postos pra fora de sala, que gazeamos e que ficamos de recuperação. Os nossos jogos do interclasse, nossa gincana, nossas competições 3°C x 3°D, as aulas chatas, as palestras da psicóloga, as músicas tocadas nos intervalos das aulas nos celulares do Allisson e do Kássio, as fotos pra propaganda e a festa de 15 anos do colégio. Na verdade, nunca me senti tão feliz e receosa ao mesmo tempo, nem mesmo tão livre e tão presa a uma turma de colégio, mas esse ano tudo foi meio que diferente. Alguns amigos se foram no meio do ano, outros apareceram no mês de agosto. Alguns simulados e provas foram feitas, mas a gente aprendeu mesmo foi vivendo, todos os dias com nossa família do colégio, nossas brincadeiras, nossos poucos momentos de seriedade, nossos deslizes e nossos acertos.  E sinto saudade, saudade dos que ainda não foram, do que eu sou agora ; e medo, muito medo do que eu vou ser, de como as coisas vão ser daqui pra frente. Afinal, ainda é outubro e já estamos vivendo como se o ano tivesse na última semana. Mas queria agradecer a todos, que de um jeito ou de outro foram bastante importante durante esse ano.
Principalmente aos meus amigos: Amanda Beatriz, Mahaala, Anielle, Isabela, Bia, Hiarlan, Victor Gustavo, João Marcelo, Allisson, Bernardo, Barone, Neto, Victor Fernando, Pedim, Lucas, Marquim, Joaquim e a todos que fizeram parte do 3° C 2010.1 e 2010.2 .
Queria expressar o quanto sou grata por todos vocês terem colocado sorrisos na minha boca e lágrimas de saudade em meus olhos. Muito obrigada!

Por: Andressa Martins S.M.B
em: 24/10/2010
 Vitória de Pirro
Eu tentei. Um dia resolvi mudar, resolvi jogar mais pesado, ir direto ao ponto, sem rodeios, por impulso. E tentei novamente. E nada. Um passo pra frente e três, quatro passos pra trás. Sequer sei o motivo, mas fui em frente mesmo assim. De cara na parede, de joelhos no chão, caída, chorosa. Levantei. Mais ou menos umas três, quatro, ou até vinte vezes. E sorri, fingi que “tudo bem”. E sem uma última queda, resolvi desistir. Se é o certo, não sei. Não é o que eu queria (de fato), mas é o que foi preciso fazer, o que pode ser feito. Tentar viver sem ânsia, sem frio na barriga e desnorteada. Considero derrota, perda, fracasso. E me disseram que não, que deveria me sentir vitoriosa; por conquistar ¼ do que eu queria. Se é vitória, não a considero. Escrevo esse pequeno texto para confrontar com todos os outros; meigos, apaixonantes, bestificados e otimistas. Escrevi somente para notificar minha derrota, sem ressentimento, mas assumindo que fracassei. Mas se quiseres chamar de vitória, que chame de Vitória de Pirro, onde o ganho pós-vitória não compensou os gastos feitos no período de todas as tentativas.
*Vitória pírrica ou vitória de Pirro é uma expressão utilizada para expressar uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis

Por: Andressa Martins S.M.B
Disfarce
Não posso dizer que te amo, até porque não tenho motivo algum para tal. O meu ideal de vida está meio que bagunçado, desnorteado, sem direção, sem ideologia. Não posso dizer que te amo, porque só amamos aquilo que vemos e conhecemos; mal o vejo e ainda não sei realmente quem és. Uma coisa eu sei, você está vivo, muito bem vivo. Não se esvaiu mesmo depois de tantas vezes eu te expulsar de mim. Talvez seja porque eu sempre deixo a porta encostada, mas sem tranca. Ou seja porque nunca me dá aquilo que necessito receber; tanto atenção como respostas para minhas perguntas e minhas indiretas. Talvez fosse melhor assim, eu nunca me envolvesse e decidisse de vez dar-te as costas e jogar-te os cabelos. Não posso dizer que te amo, até porque para ti pouco vale. Nem mesmo dormir sossegada relembrando os tão raros momentos de sua gentileza. Só tenho a te agradecer, por tudo feito para mim. Por todas as vezes que me disse um “não”, que não atendeu ao telefone, que ligou quando eu pensei em esquecer, que me procurou quando eu já tinha fechado a porta. Mas não posso dizer que te odeio, porque nem que eu o quisesse, não o sentiria.

Por: Andressa Martins S.M.B
Quando a BanDILMA vai parar?
Tô cansada de tentar explicar para o "POLVO" o quanto a candidata à presidência pelo PT é irresponsável e incrédula. O que ela diz, logo após ela desdiz. É uma contradição só! Ela disse que não haveria apagão e poucos dias depois o "blackout" na Região Sudeste. Dilma disse que não andaria junto com a comunidade sem terra e depois ela fazia um comício com um boné vermelho com a sigla MST (Movimento Sem Terra). Sim, outra vez Dilma se contradiz. Falou com os bispos da CNBB e disse que era contra o aborto, pouco tempo depois ela dava outra entrevista dizendo que o aborto deveria ser colocado no SUS, pra qualquer mulher que quisesse fazê-lo. Dilma disse também que não acreditava em Deus e que nem Jesus Cristo atrapalharia a campanha dela; isso mesmo, nem o próprio JESUS CRISTO. Tá na cara, tá na Revista Veja, nos melhores jornais (os ainda não comprados pelo governo), na internet. Pra quem já assaltou bancos, "assaltar" o governo é o mais fácil. Pra quem já invadiu propriedades públicas e privadas, invadir nossas casas e nos impor alguma coisa se tornará bem simples. Para quem já matou, abominar nossas esperanças sem piedade, criar ditaduras, entre tantos outros males que serão constantes práticas caso a candidata de Lula se eleja. 'Luiza, Patrícia, Vanda, Estela...' (nomes usados pela candidata em seus diversos crimes passados) ou Dilma? A trupe está armada. Tem o Dirceu, o Palocci, a família Sarney no Maranhão, Marta Suplici, Collor de Melo e tantos outros estão prontos para governar junto à sucessora de Lula. Agora resta saber: Quando a banDILMA vai parar?

Por: Andressa Martins S.M.B
                                                             escrito em: 04/10/2010